'Esquerdismo tem cura', diz ex-militante do PT que se tornou agitadora pró-impeachment nas redes sociais
Uma ex-petista tem sido considerada como referência de brasileiros que vão às ruas neste domingo (15) em protesto contra o governo de Dilma Rousseff. Agitadora das redes, a professora Maya Felix fez uma postagem nesta semana no Facebook contando parte de sua trajetória política, como militante aguerrida do PT, e incluiu uma foto antiga dela com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela definiu essa atuação no passado como uma doença: o "esquerdismo".
Aos 43 anos, a moradora de São Luís (MA) ataca o discurso de luta de classes reverberado pelo partido, cuja bandeira diz já ter defendido por décadas:
Adolescente, filiou-se ao PC do B e depois ao PT. Integrou centros acadêmicos e frequentou congressos da UNE (União Nacional dos Estudantes). Participou de diversas passeatas, inclusive pedindo o impeachment do ex-presidente Fernando Collor.
Depoimento de Maya Felix
"OK, vamos recapitular. Cresci num lar esquerdista. Desde pequena ouvia Chico Buarque, Gilberto Gil etc. Cresci admirando a URSS, Cuba, Prestes e, depois, o PT. Desde muito cedo, no segundo grau (ensino médio), já fazia movimento estudantil de esquerda. Aos 17 anos me filiei ao PC do B. Aos 19, ao PT. Fiz cursos de formação política tanto no PC do B (para aprender o que é o "marxismo-leninismo") quanto no Instituto Cajamar, pelo PT (SP). Fui de CA, Conselho de CAs, participei ...de congresso da UNE, CONEG, CONEB, passeatas, atos etc. Era representante dos estudantes da UnB no Cepe, no Consuni, no Instituto de Letras, no Departamento de Linguística etc. Fui dos coletivos da juventude e depois do coletivo de mulheres do PT. Trabalhei no Governo do PT no DF. Fazia militância de graça e ainda dava uma contribuição mensal do meu $$ ao PT. Cheguei a ir à embaixada de Cuba em Brasília para saber como poderia ir morar em Cuba por uns anos, para trabalhar nos canaviais ao lado dos camaradas socialistas. Participei do movimento pelo impeachment do Collor liderando passeatas, pintando faixas, subindo em carro de som, gravando fita cassete para tocar no carro de som etc. Fundei, com outros "companheiros", o Núcleo do PT da UnB. Participei de encontros, plenárias, reuniões, etc. em sindicatos, centrais sindicais, sede do partido e tantos outros lugares. Vendia jornal da corrente política da qual fazia parte na rua. Pois muito bem. Dou este depoimento para dizer a vocês que ESQUERDISMO TEM CURA. Podem acreditar."
A mudança de lado é aplaudida por críticos do PT, em comentários como este:
Aos 43 anos, a moradora de São Luís (MA) ataca o discurso de luta de classes reverberado pelo partido, cuja bandeira diz já ter defendido por décadas:
"As zelites estão se aproveitando da crise de corrupção na Petrobras; há uma 'grave crise política', mas Dilma não tem nada a ver com isso; os culpados somos nós (as zelites brasileiras que não aceitaram o resultado do segundo turno), a imprensa (que em boa parte apoia Dilma), o Congresso e o poder econômico (tipo empreiteiras e a Friboi)."No post que já foi compartilhado milhares de vezes, Maya conta que cresceu em um lar de esquerda, com inspirações na antiga União Soviética e Cuba.
Adolescente, filiou-se ao PC do B e depois ao PT. Integrou centros acadêmicos e frequentou congressos da UNE (União Nacional dos Estudantes). Participou de diversas passeatas, inclusive pedindo o impeachment do ex-presidente Fernando Collor.
"Participei de encontros, plenárias, reuniões, etc. em sindicatos, centrais sindicais, sede do partido e tantos outros lugares. Vendia jornal da corrente política da qual fazia parte na rua. Pois muito bem. Dou este depoimento para dizer a vocês que ESQUERDISMO TEM CURA. Podem acreditar."
Depoimento de Maya Felix
"OK, vamos recapitular. Cresci num lar esquerdista. Desde pequena ouvia Chico Buarque, Gilberto Gil etc. Cresci admirando a URSS, Cuba, Prestes e, depois, o PT. Desde muito cedo, no segundo grau (ensino médio), já fazia movimento estudantil de esquerda. Aos 17 anos me filiei ao PC do B. Aos 19, ao PT. Fiz cursos de formação política tanto no PC do B (para aprender o que é o "marxismo-leninismo") quanto no Instituto Cajamar, pelo PT (SP). Fui de CA, Conselho de CAs, participei ...de congresso da UNE, CONEG, CONEB, passeatas, atos etc. Era representante dos estudantes da UnB no Cepe, no Consuni, no Instituto de Letras, no Departamento de Linguística etc. Fui dos coletivos da juventude e depois do coletivo de mulheres do PT. Trabalhei no Governo do PT no DF. Fazia militância de graça e ainda dava uma contribuição mensal do meu $$ ao PT. Cheguei a ir à embaixada de Cuba em Brasília para saber como poderia ir morar em Cuba por uns anos, para trabalhar nos canaviais ao lado dos camaradas socialistas. Participei do movimento pelo impeachment do Collor liderando passeatas, pintando faixas, subindo em carro de som, gravando fita cassete para tocar no carro de som etc. Fundei, com outros "companheiros", o Núcleo do PT da UnB. Participei de encontros, plenárias, reuniões, etc. em sindicatos, centrais sindicais, sede do partido e tantos outros lugares. Vendia jornal da corrente política da qual fazia parte na rua. Pois muito bem. Dou este depoimento para dizer a vocês que ESQUERDISMO TEM CURA. Podem acreditar."
A mudança de lado é aplaudida por críticos do PT, em comentários como este:
"Todo aquele que estuda a fundo o leninismo-marxismo seriamente e a fundo chegará à conclusão que você [Maya] chegou. Que é um sistema autoritário e utópico que, na sua construção por tempo indefinido, só trará desgraças para a população e para o país enquanto uma minoria do Politburo vive de maneira nabanesca. Parabéns por ter se 'curado' através dos estudos."Fonte:http://www.brasilpost.com.br/2015/03/13/esquerdismo-pt_n_6864560.html
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