Foro de São Paulo e o perigo representado pelos "Evangélicos progressistas".
Por Danilo Fernandes
O Movimento de Esquerda na Igreja Evangélica
Confesso que venho sofrendo um mal estar constante desde esta epifania que tive no final de maio deste ano ao ler alguns artigos de pessoas a quem admiro muito defendendo a “não redução da maioridade penal” com base em argumentos teológicos travestidos de piedade e justiça, mas que, na verdade, propunham uma visão absolutamente humanística de justiça, carregada de ideologia marxista, pesando sobre mim imensa estranheza quanto à compressão atual destes meus irmãos sobre o que seja justiça com o olhar na Cruz.
Depois de quase sete anos em luta diária na internet contra os vendilhões da teologia da prosperidade e tantos outros ventos de doutrina que invadiram a nossa Igreja protestante nestas três últimas décadas, eu comecei a me senti um grande hipócrita que fazia vistas grossas e ouvidos mouros a heresias tão destrutivas quanto as que eu comumente denunciava, tão somente porque estes falsos ensinos se originavam nos meios que eu frequentava ou eram proferidas por pessoas com quem eu simpatizava - gente companheira nesta mesma batalha de denunciar os avanços de Mamón e Baal sobre a Igreja.
Faço mea culpa. E, a partir dai, tenho duas opções: Me calar, fechar este site ou seguir denunciando as mesmas heresias de sempre e todas estas outras, sobre as quais, me calei até hoje.
Alguém já disse que as esquerdas em geral e o Partido dos Trabalhadores, em particular, reivindicaram para si o monopólio da honestidade, da ética e da promoção da justiça social. A realidade testifica o contrário. Ainda assim, a maioria segue impedida de ver além do discurso ideológico, dada a cauterização de suas mentes.
Discurso semelhante se construiu na nossa Igreja Evangélica. E não foi resultado de uma maturidade cristã, de uma melhor compreensão das Escrituras, movida pelo Espírito de Deus, mas fruto de uma construção planejada e executada pelos mesmos artífices envolvidos no Foro de São Paulo.
Não faz muito tempo, Gilberto de Carvalho, então ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República deixou escapar que a Igreja Evangélica, conservadora na sua maioria, era o grande empecilho para a consolidação no Brasil do projeto socialista do PT, já que a Igreja Católica já estava no bolso.
Gilberto de Carvalho, depois de muita chiadeira na imprensa tentou desdizer o dito. Eu, Danilo Fernandes, que neste tempo estive em contato intimo com líderes de diversos movimentos "progressistas cristãos", atesto veementemente que: não apenas o comentário de Carvalho foi preciso e verdadeiro mas, de fato representa o pensamento do centro de poder e do Foro São Paulo. A ICAR está seriamente contaminada, embora haja uma resistência obtendo avanços, felizmente e, não duvidem, há um esforço concentrado sobre a Igreja evangélica. Eu testemunho que o ex-ministro Gilberto de Carvalho, através de conhecidas lideranças evangélicas fomentou e incentivou, inclusive com recursos, diversas organizações para-religiosas evangélicas, redes, associações e grupos evangélicos progressistas para atuar no recrutamento de lideranças evangélicas e no oferecimento de um contra-discurso progressista.
Eis aqui um belo exemplo de gente ativamente envolvida em "vender"um falso evangelho "moderninho"atolado no mundanismo. |
Este esforço da esquerda organizada na Igreja Evangélica se deu (e dá) também na internet, especialmente através do proselitismo de um "evangelho" relativista, coroado de mundanismo, absolutamente afável aos mais jovens. O site Genizah, com seu grande alcance, em especial entre os evangélicos mais jovens e os pastores com grande capacidade de formar opinião, foi muito festejado por esta turma mais progressista durante muito tempo. E, eu não nego, foi dado a estes progressistas muito espaço no Genizah até 2013, ainda que o seu editor, no caso, eu mesmo, sempre tenha se mantido na ortodoxia.
Finalmente, os mais atentos terão notado que a partir das eleições de 2014, o Genizah passou a ser fortemente policiado pelos relativistas moderninhos e pelos pastores comunistas à medida em que passou a expurgar os teólogos progressistas do site.
Quando você ler "Evangélicos progressistas", entenda: São relativistas colocando a ideologia de esquerda à frente do Evangelho |
Todas estas questões serão abordadas em artigos futuros e os bois serão todos nomeados. Há um movimento forte dos socialistas para "aparelhar" o último reduto conservador relevante do país (A Igreja Evangélica) e, pior a maioria dos agentes envolvidos está deturpando as Sagradas Escrituras a fim de enganar os néscios.
Vamos reagir?
Para iniciar os trabalhos, proponho comentar duas matérias recentes, entre muitas publicadas nestes últimos dois anos, promovendo os evangélicos progressistas na grande mídia. É importante que o leitor perceba que são ENORMES os esforços da grande imprensa a fim de reverberar um contra-discurso progressista na Igreja Evangélica capaz de arrefecer o discurso conservador da maioria. Para estes agentes da imprensa, é preciso construir na Igreja Evangélica uma opinião favorável ao aborto, ao casamento gay, à descriminalização das drogas, à defesa do desencarceramento de menores (e maiores) e a todo e qualquer tema que proponha confronto aos valores tradicionais da família brasileira.
Contribuem para este interesse de setores da imprensa, majoritariamente motivações econômicas. Mas há também a meta ideológica de alguns agentes de esquerda aparelhados na imprensa que se alinham com movimentos sociais e de minorias atrelados aos partidos de esquerda e que visam promover atrito social que contribua para o acirramento da luta de classes no Brasil, o fermento para a implantação do socialismo.
RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social) e outros grupos evangélicos promovendo o aborto e a impunidade de crime cometidos por menores sob a capa de "direitos humanos"
Sugiro que o leitor leia a matéria completa publicada no O Globo (AQUI) . Neste artigo vamos nos dedicar apenas aos pontos principais.
Já na abertura da matéria o jornalista de O Globo saúda a boa notícia: Há evangélicos que levantam as mesmas bandeiras progressistas que a imprensa de esquerda defende.
Eles defendem bandeiras como tolerância religiosa, direitos civis para homossexuais, flexibilização da política de drogas e descriminalização do aborto. Tudo isso, asseguram, em nome de Deus. Evangélicos estão se mobilizando para dar visibilidade a iniciativas progressistas do universo crente, cuja pluralidade, afirmam, não se traduz por manifestações conservadoras que vêm sendo associadas a essas religiões.
Logo se percebe que os entrevistados não são exatamente desconhecidos sem poder de influenciar opiniões na Igreja. Identificamos editores de revistas cristãs, pastores de igrejas históricas de expressão e organizações de visibilidade.
— A ideia é fazer uma espécie de contraprojeto à identidade evangélica que vem sendo desenhada. Movimentos sociais e até políticos têm nos cobrado essa reação. Nós acreditamos que a defesa de pautas conservadoras é ideológica e, não, bíblica — afirma Fellipe dos Anjos, pastor da Igreja Batista e um dos jovens teólogos à frente do projeto.— Nossa intensão é provocar a sociedade e a imprensa em relação a essas iniciativas progressistas. Os evangélicos sempre fizeram isso, mas precisamos tornar essas ações conhecidas — completa Ronilso Pacheco, estudante de teologia da PUC-Rio.Além da plataforma, há projetos por germinar. Cursos de formação, grupos de estudo e discussão e um canal de imprensa para divulgar conteúdo desenvolvido por evangélicos progressistas estão entre os planos.
Sentiram o cheiro de enxofre vindo direto do Foro São Paulo nas declarações acima? Se você sentiu, tome fôlego que vem mais peido de satanás a seguir:
Evangélicos citam exemplos na História brasileira recente do envolvimento de crentes em iniciativas progressistas. Uma delas é a criação, em 2006, da Rede Evangélica Nacional de Ação Social (Renas), que reúne organizações e igrejas evangélicas com atuação na promoção e na defesa dos direitos humanos. Membro da rede, Sueli Catarina de Carvalho, da Igreja Anglicana do Brasil, também defende que a pluralidade de opiniões das igrejas se torne visível.
— Deus ama as pessoas, sem distinções. Venho do movimento de mulheres. Sou a favor da descriminalização do aborto, por acreditar que mulher alguma faz essa opção de forma tranquila e que se trata de uma questão de saúde pública — opina.
Membro da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, Lusmarina Campos Garcia concorda:— Historicamente, protestantes têm posições avançadas. Em um contexto democrático, a descriminalização do aborto é absolutamente necessária. Não concordo com a redução da maioridade penal, por achar que criminalizar jovens não resolve a violência. E espero que a gente consiga caminhar na direção de mostrar que homossexuais são tão criados à semelhança de Deus quanto heterossexuais
É isto mesmo que vocês leram. Os gays são projeto de Deus. Deus criou Adão e Ivo, ser que se reproduz pelo órgão excretor, como diria Levy Fidelix. A homossexualidade não é uma abominação resultado da queda. Para a Sra. Lusmarina Campos, o gay é projeto de Deus. PelamordeDeus!
A segunda matéria é ainda mais insidiosa, embora os personagens entrevistados sejam do terceiro time da várzea... Seguindo.
Socialista morena é o AKA de Cynara Menezes, dona de um famoso perfil de twitter e site de proselismo do socialismo e de defesa do governo do PT. Sua eloquência em jorrar fezes pela internet faz inveja ao Rio Tietê.
A jornalista, já peregrinou pelas principais redações do país até chegar à Carta Capital, onde permaneceu por longos 8 anos. Hoje, mantém um blog no ar e escreve para a Caros Amigos, onde publica uma coluna chamada “Bolivariana sim, e daí?”. É tida como uma das principais formadoras de opinião política nas redes sociais e se define como “uma esquerdista empedernida, mas está mais para Amelie Poulain do que para Rosa de Luxemburgo”.
Uma pesquisa rápida na internet acerca das declarações desta doidivanas pode levar um conservador moderado a um principio de AVC.
Um dos seus últimos petardos de bosta comunista pode ser visto na imagem a seguir.
A jornalista, já peregrinou pelas principais redações do país até chegar à Carta Capital, onde permaneceu por longos 8 anos. Hoje, mantém um blog no ar e escreve para a Caros Amigos, onde publica uma coluna chamada “Bolivariana sim, e daí?”. É tida como uma das principais formadoras de opinião política nas redes sociais e se define como “uma esquerdista empedernida, mas está mais para Amelie Poulain do que para Rosa de Luxemburgo”.
Uma pesquisa rápida na internet acerca das declarações desta doidivanas pode levar um conservador moderado a um principio de AVC.
Um dos seus últimos petardos de bosta comunista pode ser visto na imagem a seguir.
Há alguns meses, a socialista morena decidiu produzir uma matéria com evangélicos a fim de construir e promover o tal contra-discurso evangélico progressista defendido pelo ex-ministro Gilberto de Carvalho. A idéia, como já foi dito, é dar espaço na mídia a estes subversivos travestidos de cristãos a fim de fazê-los parecer muito mais expressivos do que de fato o são.
Felizmente, na matéria em questão (confira aqui), o que se viu foi uma penca de Zé Ruelas desconhecidos e ingênuos o bastante para passar não somente um atestado público de relativista herege, mas ainda assinar sua carteirinha de comunista. Os peixes grandes não arriscariam tanto, ao menos enquanto a sucessão de matérias semelhantes não abrisse caminho para que as ratazanas saíssem do buraco na segurança de um terreno mais terraplenado no comunismo cultural evangélico.
Contudo, faço questão de destacar um destes personagens da matéria em questão, um "pouca bíblia e muita ideologia" que até tem alguma penetração na internet. Blogueiro como eu, conheço-o de longa data e sei que há quem o leve à sério achando que ele é crente.
A figura em questão é Cristiano Machado, 36 anos, pastor da Igreja do Armazém (he he), em Curitiba, e autor do blog Crentassos
Cristiano relativiza o pecado da homossexualidade, se diz favorável a liberação das drogas, defende a discussão de temas sociais na igreja, a última moda dos esquerdistas, diga-se, fechar a Bíblia e abrir o Capital nos sermões.
Cristiano defende a descriminalização do aborto e, claro, é contra a redução da maioridade penal. Canta loas à injustiça social que levou os mini-bandidos à vida de crime, prega o perdão social às criaturinhas e se diz contra a punição dos menores criminosos. É aquela velha noção esquerdista de justiça que justifica o criminoso pelo seu ambiente e ignora a dor da vitima. Bem ao estilo da imagem acima de sua tão admirada socialista morena.
Forte, mesmo, é este filho dum demônio se chamar de @crentassos É de fazer o furico cair da bunda! -Desculpem o meu francês, mas é preciso uma válvula de escape para aturar este tipo de coisa.
Cristiano defende a descriminalização do aborto e, claro, é contra a redução da maioridade penal. Canta loas à injustiça social que levou os mini-bandidos à vida de crime, prega o perdão social às criaturinhas e se diz contra a punição dos menores criminosos. É aquela velha noção esquerdista de justiça que justifica o criminoso pelo seu ambiente e ignora a dor da vitima. Bem ao estilo da imagem acima de sua tão admirada socialista morena.
Forte, mesmo, é este filho dum demônio se chamar de
Sem crítica vazia.Vamos refutar alguns dos absurdos dos progressistas
Confesso que os "evangélicos" progressistas me intrigam: Sempre ligeiros na defesa dos direitos de menores assassinos, não lhes comove o assassinato de bebês inocentes.
Confesso que os "evangélicos" progressistas me intrigam: Sempre ligeiros na defesa dos direitos de menores assassinos, não lhes comove o assassinato de bebês inocentes.
O que se vê por ai é a defesa da “não redução da maioridade penal” com base em argumentos teológicos embalados em piedade, mas que, na verdade propõem uma visão absolutamente humanística de justiça, carregada de ideologia marxista e que não alcança a Cruz.
O olhar piedoso sobre o menor autor de crime hediondo, que nem é tão menor segundo as Escrituras, posto que para o Senhor Deus, quem passa dos 13 anos já é plenamente imputável. Está debaixo da Lei (Bar Mitzah), ignora completamente a dor das famílias dos vitimados e o valor de suas vidas. Que autoridade tem estas pessoas para falar de justiça social quando não enxergam mais a justiça natural e não reconhecem um Deus santo?
Teria o tal pecado estrutural (sic), resultado do sistema perverso (as estruturas sociais, culturais econômicas e políticas malignas e injustas que produzem sofrimento e opressão quase que independente das intenções das pessoas envolvidas no sistema) anulado a culpabilidade pessoal? Pois é este o discurso dos pastores esquerdistas.
Segundo estes teólogos progressistas, é a sociedade que deve perdão aos facínoras pelos sistema social injusto! Será mesmo? Obviamente, cabe-nos, como cristãos, sinalizar justiça nesta terra e, justiça social é parte da justiça. Mas e a retribuição e a reparação à vitima do crime? O crime não exige mais retribuição? São incontáveis as passagens bíblicas atestando a necessidade de se fazer reparação, inclusive por meio das autoridades aos que transgridem a lei, não somente a de Deus, mas também a dos homens, bem como a imperiosa necessidade do cristão sempre buscar o acordo o irmão a quem tenha feito mal. E veja que nem é necessário que esta reparação sobrevenha de um tribunal. Não senhor! O Senhor é testemunha das nossas transgressões e a falta de arrependimento é fatal. Confira a seguir:
Mateus 5
…23 Assim sendo, se trouxeres a tua oferta ao altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa ali mesmo diante do altar a tua oferta, e primeiro vai reconciliar-te com teu irmão, e depois volta e apresenta a tua oferta. 25 Entra em acordo depressa com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho do tribunal, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, o juiz te entregue ao carcereiro, e te joguem na cadeia. …
E não escapa desta orientação nenhum homem sobre a terra, mesmo menor.
Retribuição é vingança? Então por que houve Cruz? Qual é o preço do pecado? Não somos nós mais depravados pelo nosso próprio juízo e vontade? Fomos feitos caídos pelo sistema econômico, ou pelo pecado? Pecado estrutural? Foi por este que o Sangue foi derramado na Cruz?
A diferença entre o homem e Deus não é ontológica? Não somos nós depravados? Nossa matéria não é o pecado? Pecamos porque somos pecadores! Não somos pecadores porque pecamos! Que falácia é esta de que estamos sujeitos ao pecado pois este nos é imposto pelo sistema? Então, resolva-se o sistema, acabe-se com a "mais valia", a luta de classes e a humanidade senta a destra do Deus Pai? Somos justificados pelas boas obras sociais e pela implantação de um sistema econômico mais justo? É isto, minha gente?
A diferença entre o homem e Deus não é ontológica? Não somos nós depravados? Nossa matéria não é o pecado? Pecamos porque somos pecadores! Não somos pecadores porque pecamos! Que falácia é esta de que estamos sujeitos ao pecado pois este nos é imposto pelo sistema? Então, resolva-se o sistema, acabe-se com a "mais valia", a luta de classes e a humanidade senta a destra do Deus Pai? Somos justificados pelas boas obras sociais e pela implantação de um sistema econômico mais justo? É isto, minha gente?
Não estou aqui dizendo que todos os defensores cristãos da “não redução da maioridade penal” argumentem nestas bases. Muitos fizeram as suas defesas com coerência e honestidade intelectual e não fizeram uso de teologia de botequim para sustentar as suas teses.
Já outros, que decepção! Muitos peixes graúdos defendendo estas bobagens nas redes sociais.
Estão seduzidos pela ideologia? Trocaram o pastorado pela "defesa dos direitos humanos"?
Lamento afirmar isto, mas alguns destes não parecem crer em um Deus em missão no mundo à frente de Sua Igreja buscando libertar o homem do pecado a partir do arrependimento e reconciliação em Cristo. Colocaram a sua fé em um “Jesus revolucionário bolchevique”. Um messias “bolivariano” que veio libertar o homem oprimido por meio da implantação da ditadura do proletariado em vitória sobre o capital opressor. Acontece, meus caros leitores, que este Jesus libertador das massas, da injustiça social, e do imperialismo romano "fracassou" retumbantemente na história, aos olhos dos homens que esperavam este tipo de messias e por Sua própria e excelsa vontade! A mesma Jerusalém que O recebeu com palmas, logo a seguir se transformou na turba que gritou "libertem Barrabás" e o Senhor seguiu para o Calvário.
Já outros, que decepção! Muitos peixes graúdos defendendo estas bobagens nas redes sociais.
Estão seduzidos pela ideologia? Trocaram o pastorado pela "defesa dos direitos humanos"?
Lamento afirmar isto, mas alguns destes não parecem crer em um Deus em missão no mundo à frente de Sua Igreja buscando libertar o homem do pecado a partir do arrependimento e reconciliação em Cristo. Colocaram a sua fé em um “Jesus revolucionário bolchevique”. Um messias “bolivariano” que veio libertar o homem oprimido por meio da implantação da ditadura do proletariado em vitória sobre o capital opressor. Acontece, meus caros leitores, que este Jesus libertador das massas, da injustiça social, e do imperialismo romano "fracassou" retumbantemente na história, aos olhos dos homens que esperavam este tipo de messias e por Sua própria e excelsa vontade! A mesma Jerusalém que O recebeu com palmas, logo a seguir se transformou na turba que gritou "libertem Barrabás" e o Senhor seguiu para o Calvário.
Os evangélicos progressistas precisam parar de querer instrumentalizar a sua praxis cristã com base na filosofia marxista e perceber que a luta de classes, a exploração do homem pelo homem e toda a corrupção humana deste mundo caído em que vivemos é fruto do pecado e apenas o Evangelho é capaz de trazer à vida quem está morto.
Apenas o homem reconciliado com o seu Criador, a nova criatura com a Lei do Pai escrita no coração é capaz de promover o Reino nesta terra. A fé é invisível sob as lentes do método do materialismo histórico, assim como não se pode ver com olhos caídos o Reino e a consumação da história.
A Igreja separada, santa é capaz de muito mais do que uma revolução bolchevique pode fazer. A Igreja remida produz justiça santa e luz para este mundo, basta que se ponha no aparador. O caminho é um só:
A cosmovisão cristã transcende a visão da história comum e e não se limita aos paradigmas do materialismo. O "Jesus" revolucionário não durou sequer uma tarde. E passados dias estava morto na cruz. Já Jesus, O Redentor venceu na Cruz, carregou nossos pecados, está sentado à direta de Deus Pai e governa. O Reino está presente entre nós e a única lente, o único instrumental, para enxergá-lo e sinaliza-lo ao mundo são os passos de Cristo. O Evangelho é suficiente. Os méritos de Cristo são o bastante para nos fazer caminhar.
Apenas o homem reconciliado com o seu Criador, a nova criatura com a Lei do Pai escrita no coração é capaz de promover o Reino nesta terra. A fé é invisível sob as lentes do método do materialismo histórico, assim como não se pode ver com olhos caídos o Reino e a consumação da história.
A Igreja separada, santa é capaz de muito mais do que uma revolução bolchevique pode fazer. A Igreja remida produz justiça santa e luz para este mundo, basta que se ponha no aparador. O caminho é um só:
Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
A cosmovisão cristã transcende a visão da história comum e e não se limita aos paradigmas do materialismo. O "Jesus" revolucionário não durou sequer uma tarde. E passados dias estava morto na cruz. Já Jesus, O Redentor venceu na Cruz, carregou nossos pecados, está sentado à direta de Deus Pai e governa. O Reino está presente entre nós e a única lente, o único instrumental, para enxergá-lo e sinaliza-lo ao mundo são os passos de Cristo. O Evangelho é suficiente. Os méritos de Cristo são o bastante para nos fazer caminhar.
Abortista e cristão? É possível?
Confesso que os "evangélicos" progressistas me intrigam: Sempre ligeiros na defesa dos direitos de menores assassinos, não lhes comove o assassinato de bebês inocentes.
Ousam defender o aborto e priorizam os direitos da mulher sobre o seu corpo, sem a menor cerimônia. A sua visão "cristã", obscurecida pela lente ideológica da esquerda, encontra na luta de classes razões de primeira ordem para defender a impunidade do menor de idade criminoso e rejeitar a pena capital de assassinos contumazes, enquanto lhes escapa um dos principais pilares do cristianismo: o valor da Vida. A morte de bebês inocentes é mero efeito colateral na busca da justiça social e de uma política de saúde pública que respeite o direito de escolha da mulher.
Sobre o Aborto, sinto pela rudeza das palavras, mas é incompatível com a fé cristã qualquer sentimento que não seja o da mais absoluta abominação ao aborto. Não há como ser cristão e ser favorável ao aborto. Simples assim. Em qualquer circunstância.
É importante que você, leitor, entenda que qualquer debate sobre o tema do aborto na esfera secular (do direito, da saúde, das ciências sociais, etc.) irá obrigatoriamente passar pelos direitos fundamentais da pessoa, pelo direito da mulher sobre o seu corpo e o pelo direito à vida do ser (ou pessoa) que a mulher grávida carrega dentro de si. E, neste ultimo caso, a discussão se trava no âmbito da ciência que irá julgar, segundo a medida biológica, neurológica, de seu melhor entendimento científico (ou ético) se ali naquele ventre está uma pessoa plena, de direito, ou um amontoado de células com potencial para ser gente: Um triste embate entre arremedos de pequenos deuses, com suas réguas biológicas, a sentenciar o que seja, a cada dia de gestação, se ali está uma pessoa plena ou um amontoado de células, um tumor, um efeito colateral... E, sendo a sentença dada, de que neste ventre há uma pessoa, ainda irá se discutir se o valor desta vida é maior do que o direito de sua mãe de seguir com a gravidez e assumir a maternidade.
Dito isto, proponho ao leitor abandonarmos todas estas questões seculares e, deixando de lado todo e qualquer argumento relativo ao direito ou à ciência, vamos colocar nossos óculos cristãos e argumentar o tema apenas do ponto de vista da doutrina cristã.
Bem assim, o que nos interessa inicialmente é buscar o real entendimento dado pelas Sagradas Escrituras à vida e que Vida é esta para a qual o cristianismo entende ser um valor sagrado. Isto é importante porque a maioria dos cristãos desconhece a doutrina.
Muitas vezes se diz que a vida humana é para os cristãos o valor supremo. Tal modo de exprimir-se é, no mínimo, impreciso. Não correspondem aos que Evangelhos nos ensinam, Confira: “não fiqueis temerosos dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mateus 10:28). Ou como nos ensina o Cardeal Carlo Maria Martini, a vida que tem valor supremo para os Evangelhos não é aquela física, sequer a psíquica (para os quais os Evangelhos usam os termos gregos Bios e psyché), mas a vida divina comunicada ao homem por Deus (para a qual é usado o termo zoé). Os três termos são acuradamente distinguidos no Novo Testamento no Evangelho de João e os dois primeiros são subordinados ao terceiro:
Dito isto, proponho ao leitor abandonarmos todas estas questões seculares e, deixando de lado todo e qualquer argumento relativo ao direito ou à ciência, vamos colocar nossos óculos cristãos e argumentar o tema apenas do ponto de vista da doutrina cristã.
Bem assim, o que nos interessa inicialmente é buscar o real entendimento dado pelas Sagradas Escrituras à vida e que Vida é esta para a qual o cristianismo entende ser um valor sagrado. Isto é importante porque a maioria dos cristãos desconhece a doutrina.
Muitas vezes se diz que a vida humana é para os cristãos o valor supremo. Tal modo de exprimir-se é, no mínimo, impreciso. Não correspondem aos que Evangelhos nos ensinam, Confira: “não fiqueis temerosos dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mateus 10:28). Ou como nos ensina o Cardeal Carlo Maria Martini, a vida que tem valor supremo para os Evangelhos não é aquela física, sequer a psíquica (para os quais os Evangelhos usam os termos gregos Bios e psyché), mas a vida divina comunicada ao homem por Deus (para a qual é usado o termo zoé). Os três termos são acuradamente distinguidos no Novo Testamento no Evangelho de João e os dois primeiros são subordinados ao terceiro:
“Quem ama a sua vida (psyché) a perde e quem odeia a sua vida (psyché), deste modo a conservará para a vida eterna (zoé) – João 12:25.
Por isto, quando dizemos VIDA, com maiúscula, devemos entender, antes de tudo, a suprema e concretíssima VIDA e SER que é próprio Deus em nós!
É esta vida que Jesus atribui a si (“Eu sou o caminho, a verdade e a VIDA (zoé)” - João 14:6 e, da qual, cada homem e cada mulher é chamado a participar.
Assim, o valor supremo é o homem vivente da vida divina. O valor da vida humana física na concepção cristã: é a vida de uma pessoa chamada a participar da vida do próprio Deus. Ou seja, para além da discussão dos direitos das partes envolvidas, o conhecimento preciso que que seja a VIDA a qual o Eterno nos conclama a sacralizar muda o foco da discussão do aborto e o encerra para todo judeu ou cristão. Concordar com o aborto é ir contra o próprio Eterno. Ou como disse D. Carlo Martini:
Para um cristão, o respeito da vida humana desde a primeira individualização não é um sentimento genérico (pessoal ou intelectual), mas o encontro com uma responsabilidade precisa: a deste ser vivente humano concreto cuja dignidade não está confiada apenas na avaliação benevolente minha ou a impulso humanitário, mas a um chamado divino. É algo que não é apenas “eu” ou “meu” ou “dentro de mim”, mas adiante de mim.
Nem Mamon e nem Karl Marx
A Igreja precisa rejeitar os falsos profetas progressistas, como deve fazer com os pregadores da prosperidade e clamar, em alto e bom som, que o púlpito é um local onde Deus é glorificado pela pregação de sua Palavra. Não Mamon! Não Karl Marx!
A nova tônica dos congressos dos progressistas abandonou as Escrituras e invadiu os temas das ciências sociais. Política, filosofia, militância social se colocaram à frente da evangelização. Isto é o que mais se vê, por exemplo, nos congressos de missão integral, aonde me desculpem a generalização do integral se resume ao social e a Missão, o IDE está em terceiro plano. Outro dia vi uma palestra cujo tema seria: A Igreja Black-Block. Desliguei o player e chorei. Não quero nem saber se o que foi dito tinha alguma relevância, o título já fulminou o cristianismo de saída.
A defesa dos direitos humanos que tem balizado a carreira de muitos pastores preletores nem sempre é compatível com o cristianismo e, no mais das vezes, estabelecem a seara do anti-cristo. Devemos fazer o bem e defender o oprimido, o pobre, mas nos padrões da justiça de um Deus Santo. Muitas vezes, teses dos direitos de minorias não passam de mundanismo. O Reino de Deus é sinalizado ao mundo pela regeneração do homem por meio da pregação das Escrituras. É a Igreja dos Santos que salga a terra e ilumina o mundo, o resto é ativismo social e ideologia.
A nova tônica dos congressos dos progressistas abandonou as Escrituras e invadiu os temas das ciências sociais. Política, filosofia, militância social se colocaram à frente da evangelização. Isto é o que mais se vê, por exemplo, nos congressos de missão integral, aonde me desculpem a generalização do integral se resume ao social e a Missão, o IDE está em terceiro plano. Outro dia vi uma palestra cujo tema seria: A Igreja Black-Block. Desliguei o player e chorei. Não quero nem saber se o que foi dito tinha alguma relevância, o título já fulminou o cristianismo de saída.
A defesa dos direitos humanos que tem balizado a carreira de muitos pastores preletores nem sempre é compatível com o cristianismo e, no mais das vezes, estabelecem a seara do anti-cristo. Devemos fazer o bem e defender o oprimido, o pobre, mas nos padrões da justiça de um Deus Santo. Muitas vezes, teses dos direitos de minorias não passam de mundanismo. O Reino de Deus é sinalizado ao mundo pela regeneração do homem por meio da pregação das Escrituras. É a Igreja dos Santos que salga a terra e ilumina o mundo, o resto é ativismo social e ideologia.
Ação social sem Evangelho é como ante-sala de dentista. É confortante, com suas revistas, TV, ar-refrigerado, água e café. Mas não se iluda: Atrás da porta do consultório o que nos espera é BROCA e ranger de dentes.
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