LULA CENSUROU O ARNALDO JABOR E A VERDADE

arnaldo jabor - tv humana

Lula censurou o Arnaldo Jabor e a Verdade


Artigos do Jabor na íntegra, ao final do texto do Pedro Eduardo.


ano de 2006

SILÊNCIOS ESCANDALOSOS

A censura a Arnaldo Jabor

Por Pedro Eduardo Portilho de Nader em 24/10/2006 na edição 404 do observatoriodaimprensa.com.br

jabor censuradoLogo de início uma consideração: a questão de concordar ou discordar do colunista Arnaldo Jabor não faz parte do escopo deste texto.

Este artigo não consiste em uma defesa do que foi dito por Jabor. Independente de concordar, ou não, com o que ele diz, trata-se de defender o direito de ele poder dizer – que é o direito de todos poderem dizer. Este artigo não trata de concordância ou de discordância, mas tão somente do princípio democrático que deve ser constitutivo de uma sociedade aberta.

Alguns certamente sabem, muitos talvez ainda desconheçam: no dia 12 de outubro, um ministro do TSE ordenou que a Rádio CBN retirasse de sua página na internet a coluna de Arnaldo Jabor datada de dois dias antes. Convém ressaltar uma passagem da sentença do juiz: “O comentário impugnado na petição inicial pode ter contrariado a legislação eleitoral. Como medida de natureza cautelar, determino liminarmente sua retirada da página da Representada na rede mundial de computadores e de todas as suas afiliadas”.
Assim, a partir do cumprimento da decisão judicial, pode-se entrar na página da rádio e encontrar outras colunas de Jabor de outros dias, mas não há nada no dia 10. Cabe assinalar o trecho – da coluna – que supostamente teria provocado a suspensão da coluna:
LulaPsicopata-196x300Amigos ouvintes, o debate de domingo serviu para vermos dois lados do Brasil. De um lado, a busca de um “choque de capitalismo”. De outro, um choque de socialismo deformado num populismo estadista, num getulismo tardio. De um lado, São Paulo e a complexa experiência de um estado industrializado, rico e privatista. De outro, a voz dos grotões, onde o Estado ainda é o provedor dos vassalos famintos. De um lado, a teimosa demanda do Alckmin pelo concreto da administração pública, e do outro, o Lula, apelando para pretextos utópicos, preferindo rolar na retórica de símbolo (…)”.
O silêncio de Arnaldo Jabor – imposto pelo ministro do TSE – é escandaloso. A coluna foi, liminarmente, censurada. Opinião foi censurada, aparentemente a pretexto de uma confusão entre opinião e propaganda. Várias colunas de vários colunistas emitiram opiniões. Essa coluna foi censurada – e liminarmente.

Caráter autoritário

Há outro silêncio, além do de Jabor. O juiz, ao considerar o comentário veiculado, não sabe dizer se ele próprio, juiz, acha que o texto infringiu ou não a legislação – “pode ter infringido”, diz. Além da legislação e do comentário em questão, o que mais precisa o juiz para conseguir fazer sua própria opinião legal ir além do “pode ter”? Por que a dúvida? E além disso: a decisão é explicada pela possibilidade de se ter infringido a lei, porém não apresenta a justificativa para essa possibilidade. Por que a decisão de suspender a coluna? Porque pode ter infringido a lei – eis a explicação. Mas por que pode ter infringido? Silêncio – não houve justificativa.
Sem sequer justificar por que o texto do colunista “pode ter infringido a legislação eleitoral”, não faltou transparência? Explicou a decisão (com um “pode ter”), mas não a justificou. Sem a justificativa da explicação, “pode ter” havido arbítrio na decisão. O silêncio quanto à justificativa “pode ter” sido eloqüente a respeito da medida e da índole. A suspensão foi liminar – em mais de um sentido.
Por sua vez, o silêncio de grande parte da imprensa a esse respeito é uma omissão escandalosa (exceção feita, convém ressaltar desde já, a Dora Kramer). Em muitos órgãos de imprensa o assunto simplesmente não foi tratado; porém, outras decisões tomadas pela Justiça com base na lei eleitoral já mereceram matérias e comentários de vários jornalistas. No Estado de S. Paulonão houve matéria jornalística sobre a suspensão: a informação foi passada aos seus leitores apenas através dos comentários de Dora Kramer, que, em sua coluna do dia 15 p.p., assinalou o caráter autoritário da decisão.

Censura togada

JaborAssim, mesmo o jornal que mantém tanto a coluna de Dora Kramer quanto a do comentador suspenso na página da rádio não tratou do assunto em matéria jornalística. Cabe assinalar ainda: o texto da coluna suspensa na página da rádio era – exceto pelo cumprimento inicial aos ouvintes – idêntico ao que tinha sido publicado pelo jornal no mesmo dia 12; o jornal pelo menos manteve, sem alarde, a coluna em sua própria página na internet, de maneira que os usuários podiam continuar acessando a coluna suspensa na outra página, a da rádio.
E, ainda, o silêncio, a respeito da suspensão de Jabor, por parte de muitos daqueles que se intitulam defensores da democracia – e que costumeiramente apontam o dedo com rapidez para censuras e tentativas tais – é escandalosamente significativo. Neste sentido, cabe comparar: há uns poucos anos, aproximadamente nesta mesma época do ano, um programa apresentado na televisão forjou uma falsa matéria contendo entrevista com supostos participantes de uma facção criminosa – na verdade, soube-se depois, tratava-se de atores contratados pelo programa para simularem a entrevista, que foi apresentada como verdadeira. Ao longo dos dias seguintes, a falsa reportagem foi tratada por vários órgãos de imprensa, e acabou-se por descobrir o embuste: até a descoberta da fraude, a falsa reportagem agrediu e chocou pela rudeza, sobretudo das ameaças, tomadas a sério, a várias pessoas públicas; após a descoberta, o caso agrediu pela grosseria de seus realizadores. [Ver os debates sobre o tema nas edições de setembro de 2003 do OI – Edições anteriores]
Cerca de duas semanas depois da exibição da matéria, o programa foi suspenso por uma juíza. Surgiu uma polêmica que adquiriu força: muitas pessoas se expressaram concordando com a suspensão do programa como uma punição adequada; entretanto, muitos comentadores avaliaram a suspensão como uma forma de censura – “censura togada” foi a expressão usada na época por alguns destes comentadores. Ante a polêmica, chegou-se a apelar para o pretenso argumento de autoridade moral do tipo “eu sei que isso é censura porque eu vivi (sofri) a censura na época da ditadura militar”, procurando-se assim desqualificar liminarmente os argumentos racionalistas usados pelos que assinalavam a razoabilidade de se suspender o programa, enfim, por quem considerava que a decisão tomada pela juíza não tinha sido censura (mesmo porque a matéria não foi proibida de ir ao ar).

Que se expliquem

jaborUma promotora de Justiça do Estado de São Paulo – que defendeu a suspensão e argumentou racionalmente não se tratar de censura, mas de punição dentro da legalidade – foi duramente criticada por aqueles comentadores. Esses mesmos comentadores, que foram contra a suspensão do programa, defendiam que o canal de televisão que apresentava o programa fosse cassado: segundo esse raciocínio, suspender o programa por um dia, devido à falsa reportagem, deveria ser considerado censura, enquanto cassar o canal de maneira definitiva pelo mesmo motivo seria, pretensamente, democrático (a justificativa deles seria decorrente da interpretação que eles faziam da Constituição).
Onde estão esses comentadores para, agora, falarem da suspensão da coluna de Arnaldo Jabor na página da rádio? Não são mais os mesmos? Não interpretam mais a Constituição e a democracia da mesma maneira? Foram contundentes ao atacarem a suspensão de um programa que dolosamente forjou e veiculou uma falsa matéria jornalística (contendo ameaças de morte), mas agora não apresentam uma pequena parcela da mesma contundência para também tratarem da suspensão de quem trabalha fazendo comentários jornalísticos.
Se para acusarem a juíza de censora togada souberam ser estridentes, usando fogos de artifício verbais fortemente acusadores em relação à juíza e aos que discordavam deles, agora deveriam se pronunciar – se desta vez não mais para acusar a suspensão, então para defenderem a atitude do TSE e para explicarem por que desta vez acharam que não se trata de censura, esclarecendo, afinal, por que não são mais os mesmos que um dia foram.
***
Pedro Eduardo Portilho de Nader é Historiador e doutor em Filosofia pela FFLCH-USP, Campinas, SP


dora kramer jabor lulaALERTA DE DORA KRAMER SOBRE ARNALDO JABOR

Assunto: Leia o comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo:

‘A decisão do TSE, sob a presidência de LEVANDOWISKI, determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente Lula, feriu o preceito constitucional da liberdade de imprensa. ‘Não deixem de ler e reler o texto abaixo e passem adiante':


A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE

ARNALDO JABOR

O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,
‘explicáveis’ até demais.
Quase toda a verdade já foi descoberta, quase todos os crimes
provados, quase todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e quase nada acontece. Parte dos culpados estão
catalogados, fichados, processados e condenados e quase nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe, tais são as
manobras de procrastinação, movidas por um sem número de agentes da
quadrilha. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!!!!!
Nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão
inútil, impotente e desfigurada!!!!!!!!
Os fatos reais mostram que, com a eleição de Lula, uma quadrilha se
enfiou no governo, de cabo a rabo da
máquina pública e desviou bilhões de dinheiro público para encher as
contas bancárias dos quadrilheiros e dominar o Estado Brasileiro,
tendo em vista se perpetuarem no poder, pelo menos, por 70 anos, como
fizeram os outros comunas, com extinta UNIÃO SOVIÉTICA!!!!
Grande parte dos culpados, já são conhecidos, quase tudo está
decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes,
as provas irrefutáveis, mas os governos psicopatas de Lula e Dilma
negam e ignoram tudo!!!!!
Questionado ou flagrado, o psicopata CHEFE, não se responsabiliza por
suas ações.
Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar.
O outro não existe para ele e não sente nem remorso, nem vergonha do
que fez!!!!!
Mente, compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir
o poder. Estes governos são psicopatas!!! Seus membros riem da
verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade
se
encolhe, humilhada, num canto. E o pior, é que a dupla Lula-Dilma,
amparada em sua imagem de ‘povo’, consegue transformar a Razão em
vilã, as provas, em acusações ‘falsas’, a condição de Cúmplices e
Comandantes, em ‘vítimas’!!!!!
E a população ignorante e alienada, engole tudo.. Como é possível isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca a maioria dos crimes, na
Fortaleza da lentidão e da impunidade, a exceção do STF, que, só daqui
a seis meses, na melhor das hipóteses, serão concluídos os julgamentos
iniciais da trupe, diz o STF.
Parte dos delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem, com a ajuda
sempre presente, dos TÓFFOLIS e dos LEVANDOWISKIS.
(Some-se à estes dois: Barroso, Teori Zawaski e Rosa Weber.)
A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização.
Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a
indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que
escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da
mentira desses últimos dois governos.
Sei que este, é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tinha de ser escrito…
Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me:
Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?’
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua..
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.
A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio,
tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação
de que as idéias não correspondem mais aos fatos!!!!!
Pior: que os fatos não são nada – só valem as versões, as manipulações.
Nos últimos anos, tivemos um grande momento de verdade, louca,
operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson
abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois, surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da
CPI dos Correios e a Denúncia do Procurador-geral da república,
enquadrando os 39 quadrilheiros do escândalo do MENSALÃO. Faltou o
CHEFÃO.
São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de ‘gafe’.
Lulo-Petistas clamam: ‘Como é que o Procurador Geral, nomeado pelo
Lula, tem o desplante de ser tão claro! Como que o Osmar Serraglio
pode ser tão explícito e, como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do
PT ? Como pode ser tão fiel à letra da Constituição, o infiel Joaquim
Barbosa ? Investinmiami.como ousaram ser tão honestos?’
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista’. Quando
apareceu aquela grana toda, no Maranhão, a família Sarney reagiu
ofendida com a falta de ‘finesse’ do governo de FH, que não teve a
delicadeza de avisar que a polícia estava
chegando….
Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim como o stalinismo
apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo
de Lula, foi criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da
ciência política. Uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos
preparando para o futuro político simplista, que está se consolidando
no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de
palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e
oposições, como tendem a fazer o Populismo e o Simplismo.
Não deixe de repassar é o mínimo que podemos
fazer diante de tanta corrupção e impunidade!

TSE retira comentário de Arnaldo Jabor sobre Dilma do site da CBN

Uma situação que marcou a eleição para presidente em 2010, foi o artigo que o jornalista Arnaldo Jabor elaborou, ironizando o fato de Dilma realmente ser uma boa escolha para a presidência do Brasil.

O artigo foi tão polêmico e ganhou tanta repercussão que, na época, foi retirado, a pedido do governo, do site da CBN (Central Brasileira de Notícias). A partir daí protestos surgiram como o da jornalista  Dora Kramer, também da CBN. “A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente ´Lula´ até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa”.
Polêmicas à parte, o fato é que o episódio tem sido relembrado por meio de “correntes” pela internet, mobilizadas por aqueles que se sentiram lesados com o veto da presidente sobre a questão da distribuição dos royalties,
Dilma Rousself passou a ficar muito mal vista entre os nordestinos, especialmente, uma vez que o projeto do piauiense W. Dias possibilita uma distriuição justa, enquanto outros projetos não tratam a questão da mesma forma.
O fato é que para muitos, o artigo de Arnaldo Jabor ainda é muito atual, sobretudo num ano o qual o escândalo do mensalão e o julgamento dos envolvidos, também fez parte dos noticiários, proporcionando com que surgissem muitos insatisfeitos. Esses insatisfeitos é que passaram a mobilizar uma corrente, espalhando o caso de quatro anos atrás e que agora volta para as caixas de entrada dos e-mails do povo brasileiro.

VEJA O TEXTO ESCRITO PELO JORNALISTA

“A CAMPANHA JÁ COMEÇOU. ATENÇÃO PARA OS BRINDES !

Por Arnaldo Jabor

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BANDIDOS “SEM TERRA”, PEDRO STEDILE E JOSÉ RAINHA, ALÉM DO MINC COM
UNIFORME DE GUERRILHEIRO E SEQUESTRADOR.
 
GANHE, AINDA, SEM CONCURSO, UMA LEVA DE DEPUTADOS ESPECIALISTAS EM
MENSALINHOS E MENSALÕES. E MAIS: GANHE CURSO INTENSIVO DE COMO
ESCONDER DINHEIRO NA CUECA, NA MEIA, NA BOLSA …, MINISTRADO POR
MARCOS VALÉRIO E JOSÉ ADALBERTO VIEIRA DA SILVA E JOSÉ NOBRE
GUIMARÃES”.
TUDO ISTO E MUITO MAIS.. “

Fonte: 180graus 
Fonte Geral:http://blogdosampaio.com/2014/10/09/lula-censurou-o-arnaldo-jabor-e-a-verdade/

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